domingo, 3 de abril de 2011

INCLUSÃO - Revista da Educação Especial - Out/2005

Provavelmente muitos de vocês que acessarão este post já leram a INCLUSÃO - Revista da Educação Especial - Out/2005, mas com certeza muitos outros ainda não leram. Como tem excelentes oportunidades para refletirmos sobre a Educação Inclusiva, resolvi postar o link aqui. Para quem ainda não leu, desejo e tenho certeza que farão uma ótima leitura e reflexão! Para quem já leu e sentiu vontade de fazer uma releitura, o que é extremamente importante no nosso processo contínuo de aprendizagem, desejo uma ótima releitura e novas reflexões!
O que vão encontrar na revista:

• Entrevista: Claudia Pereira Dutra, na época, Secretária de Educação Especial

• A educação inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI.
Artigo de Pilar Arnaiz Sánchez, Professora titular da Faculdade de Educação / Departamento de Didática e Organização Escolar / Universidade de Murcia / Espanha
Este artigo analisa o conceito de diversidade no campo da educação inclusiva. Inicialmente, diversidade foi entendida como uma inovação na área de educação especial, mas, gradualmente, passou a ser compreendida como uma tentativa de oferecer educação de qualidade para todo(a)s. A fim de discutir a diversidade, este artigo primeiro coloca o foco sobre o nascimento da inclusão por meio da abordagem de seus fundamentos e, finalmente, discute o sentido da educação inclusiva.

• Inclusão: o paradigma do século 21

Artigo de Romeu Sassaki, Assistente social pela Faculdade Paulista de Serviço Social e conselheiro de reabilitação pela Southern Illinois University. Atua como consultor de inclusão escolar e social junto ao Banco Mundial e à Secretaria Municipal de Educação de Guarujá/SP.
O texto procura esclarecer as grandes diferenças que existem entre os paradigmas da integração e da inclusão, numa perspectiva histórica. São apontadas as práticas de transição entre um paradigma e outro. E elabora mais profundamente o campo educacional, descrevendo as principais características das escolas abertas para todos os tipos de alunos, construídas à luz dos princípios da inclusão.

• A hora da virada
Artigo de Maria Tereza E. Mantoan, Doutora em Educação e professora dos cursos de graduação e de pós-graduação da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp/SP e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade - LEPED - FE/Unicamp
Este artigo trata brevemente da evolução da educação especial no Brasil e das barreiras que a impedem de ser ressignificada, hoje, para atender aos princípios da inclusão escolar. Nele defendemos a urgência da transformação das escolas comuns para atender ao que está previsto no vanguardismo de nossas leis, quando se refere ao direito à educação.

• Diversidade como paradigma de ação pedagógica na educação infantil.

Artigo de Rosita Edler Carvalho, Mestre em Psicologia, Doutora em Educação e Pesquisadora em assuntos educacionais.

• Da educação segregada à educação inclusiva: uma reflexão sobre os paradigmas atuais no contexto da educação especial brasileira.
Artigo de Rosana Glat, Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, lecionando no curso de Pedagogia e no Programa de Pós-graduação em Educação; coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Inclusiva (NEI-UERJ). É membro do Conselho Municipal de Educação do Rio de Janeiro. E de Edicléa Mascarenhas Fernandes, Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, lecionando no curso de Pedagogia; coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação Inclusiva (NEI-UERJ). É Psicóloga do Hospital Infantil Ismélia da Silveira, onde coordena o Projeto Vamos Brincar.

É apresentada uma análise dos paradigmas educacionais que permearam a história da Educação Especial Brasileira. O modelo Médico, com sua ênfase em terapia e pouco investimento na atividade acadêmica, é seguido, nos anos 70 pelo paradigma Educacional, de base comportamental, ainda numa proposta de Educação Especial segregada do ensino regular. A filosofia da Integração, na década de 80 privilegia o construtivismo e o sociointeracionismo com novo olhar sobre as possibilidades de construção de conhecimento de alunos com deficiência, bem como o enfoque psicossocial que investiga os processos de interação social, marginalização e estigma das pessoas com deficiências. A partir da década de 90 o paradigma da Educação Inclusiva suscita diversos questionamentos sobre o modelo tradicional de Educação Especial, bem como novos desafios para a construção de uma escola de qualidade para todos.

• Educação Inclusiva: Será que sou a favor ou contra uma escola de qualidade para todos?
Windyz B. Ferreira
PhD. em Educação e Mestre em Pesquisa Educacional pela University of Manchester (Inglaterra). Realiza pesquisa e consultoria (nacional e internacional) no campo da Educação Inclusiva, Formação de Professores e na área de Deficiência. É consultora do Banco Mundial, UNESCO e Save the Children (Reino Unido e Suécia). Atualmente, é coordenadora do Projeto Educar na Diversidade da SEESP/MEC.


• Resenha:

MACEDO, Lino.
Ensaios Pedagógicos: como construir uma escola para todos?
BRASIL, Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial.
Educação Inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental.
Autoras: Cristina Abranches Mota Batista e Maria Tereza Egler Mantoan. Brasília: MEC/SEESP, 2005.

•Programa Incluir: a inclusão do aluno com deficiência no ensino superior

•Projeto de decreto que regulamentará a lei de libras foi consolidado

•Aulas de música e informática terão manuais em Braille

•Educação Especial amplia ações de formação

•Turma da Mônica em Braille

• Minha vida escolar Relato de Débora Araújo Seabra de Moura
Professora da Associação Síndrome de Down do Rio Grande do Norte

Clicando na imagem da revista, ao lado, você consegue acessar a revista.
Boa leitura!

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