sexta-feira, 22 de agosto de 2008

SEMANA NACIONAL DO EXCEPCIONAL

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Semana do Excepcional valoriza a diversidade

O tema central da Semana Nacional do Excepcional 2008 é “Defender os direitos humanos é valorizar a diversidade e promover a dignidade”. A “Semana” vai do dia 21 até o dia 28 de agosto.

Durante a semana, serão discutidas entre profissionais que atuam com pessoas com necessidades especiais, formas de buscar a dignidade dessas pessoas.

Além de continuar o diálogo acerca da inclusão social – inserção efetiva dos deficientes nos contextos social, cultural, educacional e político do cenário nacional – sensibilizar e conscientizar os governos e população brasileira em favor da luta pela garantia dos direitos da pessoa com deficiência são os objetivos.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

MODALIDADES PARAOLÍMPICAS

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MODALIDADES PARAOLÍMPICAS

ATLETISMO

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Descrição

Participam atletas com deficiência física e visual, em provas masculinas e femininas. As provas têm especificidades de acordo com a deficiência dos competidores e se dividem em corridas, saltos, lançamentos e arremessos. Nas provas de pista (corridas), dependendo do grau de deficiência visual do atleta, ele pode ser acompanhado por um atleta-guia (que corre junto ao atleta ligado por uma cordinha. Ele tem a função de direcionar o atleta na pista, mas não devem puxá-lo, sob pena de desclassificação). As competições seguem as regras da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), com algumas modificações que possibilitam ao atleta competir (uso de próteses, cadeira de rodas ou ser acompanhado por um guia), no entanto sem dar-lhes vantagem em relação aos seus adversários.

Classificação funcional

Consiste em uma categorização que o atleta recebe em função de seu volume de ação, ou seja, a capacidade de realizar movimentos, colocando em evidencia as potencialidades dos resíduos musculares, de seqüelas de algum tipo de deficiência, bem como os músculos que não foram lesados. Essa avaliação é feita através de teste de força muscular, teste de coordenação (realizado geralmente para atletas com paralisia cerebral e desordem neuromotoras) e teste funcional (demonstração técnica do esporte realizado pelo atleta). Os classificadores analisam o desempenho do atleta considerando os resultados obtidos nos testes.

Para provas de campo – arremesso, lançamentos e saltos

F – Field (campo)
F11 a F13 – deficientes visuais
F20 – deficientes mentais
F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)
F40 - anões
F41 a F46 – amputados e Les autres
F51 a F58 – Competem em cadeiras (seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)

Para provas de pista – corridas de velocidade e fundo

T – track (pista)
T11 a T13 – deficientes visuais
T20 – deficientes mentais

T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)
T41 a T46 – amputados e les autres
T51 a T54 – Competem em cadeiras (seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)

OBS: As classificações são as mesmas para ambos os sexos. Entretanto, os pesos dos implementos utilizados no arremesso de peso e nos dois tipos de lançamento (dardo e disco) são de acordo com a classe de cada atleta.

Histórico

Desde a Paraolimpíada de Roma, em 1960, o atletismo faz parte do programa paraolímpico oficial. Homens e mulheres sempre competiram em grande número. Por costumar ser disputado nos principais estádios dos Jogos Paraolímpicos, este esporte é um dos que mais atraem público. Outro motivo deste sucesso é o fato de a modalidade ter provas tradicionais como a maratona e os 100m rasos, dentre outras.
O atletismo trouxe nada menos que 60 das 106 medalhas paraolímpicas nacionais (56%). As primeiras vieram em 1984, tanto em Nova Iorque quanto em Stoke Mandeville, Inglaterra. Nos Estados Unidos foram conquistadas seis medalhas: um ouro, três pratas e dois bronzes. Na cidade inglesa, o Brasil obteve cinco medalhas de ouro, nove de prata e uma de bronze. Em Seul-88, mais três ouros, oito pratas e quatro bronzes entraram nesta vitoriosa caminhada. Na Paraolimpíada de Barcelona, em 92, os competidores trouxeram três ouros e um bronze. O lugar mais alto do pódio não veio em Atlanta-96. O País obteve cinco medalhas de prata e seis de bronze. Em Sydney-2000, quatro ouros, quatro pratas e um bronze coroaram a campanha do atletismo brasileiro.

BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS

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Descrição

Uma das modalidades mais conhecidas no mundo, o basquetebol em cadeira de rodas é praticado por atletas de ambos os sexos, que tenham alguma deficiência físico-motora, sob as regras adaptadas da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). A principal diferença está na composição das equipes. As cadeiras são especiais com adaptações e medidas padrões que são previstas na regra. A cada dois toques na cadeira, o jogador deve quicar, passar ou arremessar a bola. As dimensões da quadra e altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico.

Classificação funcional

Cada atleta é classificado de acordo com seu comprometimento físico-motor e a escala obedece aos números 1, 2, 3, 4 e 4,5. Com objetivo de facilitar a classificação e participação daqueles atletas que apresentam qualidades de uma e outra classe distinta, os chamados casos limítrofes, foram criadas quatro classes intermediárias: 1,5; 2,5; 3,5. O número máximo de pontuação em quadra não pode ultrapassar 14 e vale a regra de quanto maior a deficiência, menor a classe.

Histórico

Já em 1945, quando o esporte paraolímpico dava seus primeiros passos, o basquete em cadeira de rodas começou a ser praticado nos Estados Unidos. Os jogadores eram, basicamente, ex-soldados do exército estadunidense, feridos durante a 2ª Guerra Mundial. A modalidade é uma das mais tradicionais. Prova disso é que esteve presente em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos. Também é um dos esportes que mais atraem público. Em Barcelona-92, por exemplo, milhares de pessoas ficaram de fora do ginásio onde era disputada a final. As mulheres vieram a disputar sua primeira Paraolimpíada apenas em Tel Aviv-68.
O basquete em cadeira de rodas foi a primeira modalidade paraolímpica a ser praticada no Brasil. Sua introdução no País começou em 1957, mas só foi concretizada no ano seguinte. Sérgio Seraphin Del Grande é um dos principais responsáveis por estes primeiros passos Foi neste ano que o time Pan Am Jets, dos Estados Unidos, em jogos de exibição, lotou ginásios no Rio de Janeiro e em São Paulo. Nada menos que 15 mil e 25 mil espectadores, respectivamente, prestigiaram os Jets. No ano seguinte, foram criadas as primeiras entidades paraolímpicas do Brasil no Eixo Rio-São Paulo.
Outro importante ano para a modalidade foi 1978, quando a Cidade Maravilhosa sediou os VI Jogos Pan-Americanos (apenas atletas cadeirantes participaram). Dois anos depois, na Paraolimpíada de Arnhem, o País foi representado no esporte. Em 1994, o Rio de Janeiro recebeu a I Copa Sul-americana, torneio no qual o Brasil perdeu para a Argentina. Os II Jogos Parapan-americanos, em Mar Del Plata, 2003, marcaram a primeira vez que a seleção nacional conseguiu, em quadra, uma vaga para os Jogos Paraolímpicos – no caso, Atenas-2004. Este feito comprovou a evolução pela qual passa o basquete em cadeira de rodas brasileiro, que disputa de igual para igual com qualquer equipe do planeta.

BOCHA

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Descrição

Paralisados cerebrais e pessoas com outros tipos de deficiência competem na bocha paraolímpica, desde que utilizem cadeira de rodas. O objetivo principal do jogo é lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca chamada de “jack” (no Brasil, seu nome é “bolim”). Para fazê-lo é permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para quem tem um grande comprometimento nos membros superiores e inferiores. Há três maneiras de se praticar o esporte. Na individual, dois atletas se enfrentam. Os confrontos também podem ser entre duas duplas ou trios.
Antes de a partida começar, o árbitro tira um cara ou coroa. Quem ganha, tem direito de escolher se quer competir com as bolas de couro vermelhas ou azuis. O lado que escolher as vermelhas inicia a disputa, jogando primeiro o “jack” e depois uma destas esferas. Em seguida, uma bola azul entra em ação. A partir de então, os adversários se revezam a cada lance para ver quem consegue posicionar suas bolas o mais perto possível do “jack”. As partidas ocorrem em quadras cobertas, planas e com demarcações no piso. A área do jogo mede 6m de largura por 12,5m de comprimento.
Para pontuar, o atleta tem de jogar a bola o mais próximo do “jack”. Quem consegue fazê-lo ganha um ponto. Caso este mesmo competidor tenha colocado outras esferas mais próximas do alvo, cada uma delas também vale um ponto. Se duas bolas de cores diferentes ficam à mesma distância da esfera branca, os dois lados recebem um ponto. Vence quem acumula a maior pontuação.
As partidas são divididas em partes, chamadas de “ends”, que só terminam após todas as esferas serem lançadas. Um limite de tempo é estabelecido por “end”, de acordo com o tipo de disputa. A contagem vai desde o momento que o árbitro indica quem fará o lance até quando a bola pára. Nas competições individuais, há quatro “ends” e ambos atletas jogam seis esferas em cada um deles. Nas duplas, os confrontos têm quatro partes e cada atleta tem direito a três bolas por período. Quando a disputa é por trios, nada menos que seis “ends” compõem as partidas. Neste caso, todos os competidores têm direito a duas esferas por parte do jogo.

Histórico

Nova Iorque-84. Esta foi a Paraolimpíada de estréia da bocha no programa paraolímpico oficial. Ocorreram confrontos no individual feminino e masculino. Por equipe, homens e mulheres uniam suas forças na luta pelo ouro. Nos Jogos de Seul, em 1988, só restaram as competições mistas tanto no individual como por equipe. A Paraolimpíada de Barcelona-92 seguiu as mesmas formas de disputa de 88. Em Atlanta-96, foi incluído o jogo de duplas. Em Sydney-2000, a bocha ocorreu como em 96. A primeira medalha paraolímpica brasileira veio no Lawn Bowls, que é um tipo de bocha sobre a grama. Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” ganharam uma prata em 1972, nos Jogos de Heidelberg, Alemanha.

CICLISMO

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Descrição

Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes) competem nas categorias masculina e feminina. O ciclismo paraolímpico pode ser praticado no individual ou por equipe. As regras seguem as da União Internacional de Ciclismo-UCI, mas com pequenas alterações relativas à segurança e à classificação dos atletas, feitas pela entidade que gerencia a modalidade: o Comitê de Ciclismo do Comitê Paraolímpico Internacional. As bicicletas podem ser de modelos convencionais ou triciclos (para paralisados cerebrais, segundo o grau de lesão). O ciclista cego compete em bicicleta dupla – também chamada de “tandem” – com um guia que pedala no banco da frente. Ambos podem ser do mesmo sexo ou não. Para os cadeirantes, a bicicleta é pedalada com as mãos: é o handcycling. As provas são de velódromo, estrada e contra-relógio.
No velódromo, as bicicletas não têm marchas e percorrem uma pista oval que varia entre 250 e 325m de extensão. Diversas são as distâncias percorridas e os tipos de prova, sendo a velocidade uma constante fundamental. Na estrada, os ciclistas de cada categoria largam ao mesmo tempo. As competições são as mais longas da modalidade, com até 120km de percurso. Além da velocidade, é fundamental ter um grande preparo físico. As disputas de contra-relógio exigem mais rapidez do que resistência. Cada atleta larga de um em um minuto, e pedala contra o tempo. Com isso, a posição dos ciclistas na pista não dize, necessariamente, a colocação real em que se encontram.

Histórico

O esporte começou a se desenvolver no início da década de 80. Somente deficientes visuais competiam. A Paraolimpíada de Nova Iorque-84 marcou a primeira aparição do ciclismo paraolímpico nos Jogos. Paralisados cerebrais, amputados e deficientes visuais participaram das provas. Em Seul, 1988, o ciclismo de estrada entrou no programa oficial de disputas. A partir de Atlanta-96, cada tipo de deficiência passou a ser avaliado mais especificamente. Nesta competição foram incluídas provas de velódromo. Em Sydney-2000, o handcycling (ciclismo com as mãos) teve provas de exibição.
Para o Brasil, a estréia nos Jogos Paraolímpicos ocorreu em Barcelona, com Rivaldo Gonçalves Martins. Dois anos depois, na Bélgica, o mesmo ciclista, amputado de perna com prótese, se sagrou campeão mundial na prova de contra-relógio. Rivaldo também competiu em Atlanta-96. Desta vez, ele foi aos Estados Unidos ao lado de Roberto Carlos Silva, amputado de braço, sem prótese. Em Sydney-2000, Roberto e Cláudio Santos foram os representantes nacionais. Nos Jogos Parapan-americanos de Mar del Plata, em 2003, o País trouxe dois ouros com Rivaldo (contra-relógio e estrada) e uma prata com Roberto (contra-relógio).

Descrição

Este esporte requer dos atletas capacidade de adaptação, criatividade, velocidade, reflexos apurados, astúcia e paciência. Somente competem pessoas com deficiência locomotora. O Comitê Executivo de Esgrima do Comitê Paraolímpico Internacional administra a modalidade, que segue as regras da Federação Internacional de Esgrima-FIE.
As pistas de competição têm 4m de comprimento por 1,5m de largura. A diferença para a esgrima olímpica é que os atletas têm suas cadeiras fixadas no solo. Caso um dos esgrimistas se mexa, o combate é interrompido. Os equipamentos obrigatórios da modalidade são: máscara, jaqueta e luvas protetoras. Nos duelos de florete, a arma mais leve, há uma proteção para as rodas da cadeira. Nas disputas de espada, uma cobertura metálica é utilizada para proteger as pernas e as rodas da cadeira.
Nos combates de florete, os pontos só podem ser computados se a ponta da arma tocar o tronco do oponente. Também na espada, o que vale é tocar o adversário com a ponta da arma em qualquer parte acima dos quadris, mesma área de pontuação adotada nos duelos de sabre. E com este tipo de arma o esgrimista pode atingir seu rival tanto com a ponta quanto com a lâmina do sabre.
Uma das maiores peculiaridades da esgrima em cadeira de rodas é a forma na qual são computados os pontos. As vestimentas dos atletas têm sensores que indicam quando o atleta foi tocado ou não. Tanto o público quanto os esgrimistas e juízes podem acompanhar o placar do duelo. Quando o toque da arma resulta em ponto, uma das luzes – vermelha ou verde – que representa os atletas se acende. Quando ocorre um toque não válido, acende-se uma luz branca.
Nos torneios individuais, na primeira rodada, os confrontos duram no máximo quatro minutos. O vencedor é quem marca cinco pontos até o fim do combate. Nas etapas seguintes, há três tempos de três minutos cada, com intervalos de um minuto entre eles. Quem ganha é o esgrimista que fizer 15 pontos ou o que tiver a maior pontuação ao final do combate. Caso haja empate, há prorrogações de um minuto até que um dos atletas atinja o outro, numa espécie de “morte-súbita”.
Quando as disputas são por equipe, vence o time que marcar 45 pontos ao final dos combates. As equipes devem ter três competidores, sendo obrigatória a presença de um atleta da classe B. Em caso de igualdade no placar, valem os mesmos critérios de desempate dos duelos individuais para se apontar um vencedor.

ESGRIMA

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Histórico

Ludwig Guttmann, em 1953, introduziu a modalidade para pessoas em cadeira de rodas. Em nível paraolímpico, a modalidade é uma das mais tradicionais. Desde a primeira Paraolimpíada, em Roma, 1960, homens e mulheres duelam. Desde os Jogos ocorridos na Cidade Eterna, as regras têm se desenvolvido de acordo com os avanços em técnicas de fixação das cadeiras no chão.

FUTEBOL DE 5

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Descrição

Modalidade exclusiva para atletas cegos ou deficientes visuais. Normalmente joga-se em uma quadra de futsal adaptada, mas desde os Jogos Paraolímpicos de Atenas, a modalidade também vem sendo praticada em campos de grama sintética. Somente o goleiro tem visão total e ele não pode ter atuado em competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos. Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia excessivamente do campo. Cada equipe é formada por cinco jogadores – um goleiro e quatro jogadores de linha e as partidas devem acontecer em locais em que não haja eco. A bola tem guizos internos para que os atletas a localizem. Por isso, a torcida deve permanecer em silêncio durante o jogo e só podem se manifestar no momento do gol. Eles jogam com uma venda nos olhos e tocar na venda é falta. Depois de cinco infrações, o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há ainda um guia, o “chamador”, que fica atrás do gol, para orientar os jogadores, dizendo onde devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. As partidas são jogadas em dois tempos de 25 minutos, com um intervalo de 10.

Classificação funcional


Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind = cego).

B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.
B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.

Histórico

Há relatos da prática da modalidade desde a década de 50, no Brasil, quando cegos jogavam futebol com latas em suas instituições. Em 1978, durante as Olimpíadas das Apaes, em Natal, ocorreu o primeiro campeonato de futebol praticado por cegos. Em 81, a ANDE promoveu um torneio do esporte. No mesmo ano, Mário Sérgio Fontes e Venceslau Padilha organizaram o primeiro Campeonato Sul-brasileiro. A primeira Copa Brasil ocorreu em 84, na capital paulista.
Das quatro edições da Copa América, os brasileiros trouxeram três canecos: em 97, na capital paraguaia Assunção; em 2001, em Paulínia; e em 2003, na capital colombiana Bogotá – este título garantiu a seleção em Atenas. Só na edição de 99, em Buenos Aires, o título acabou com os donos da casa, por terem um melhor saldo de gols. Um fato significativo é que os argentinos jamais derrotaram a seleção nacional.
Em Paulínia, 1998, o País sediou o primeiro Mundial de futebol de 5. Em casa, a seleção mostrou seu poderio e se sagrou campeã do mundo. Dois anos depois, em Jerez De La Frontera, Espanha, a taça continuou sob o domínio brasileiro. Na terceira edição do torneio, no Rio de Janeiro, a seleção caiu na semifinal diante dos espanhóis, ficando em terceiro lugar. Desta vez, os argentinos foram os campeões. Atenas-2004 marca a estréia oficial do esporte em Jogos Paraolímpicos. As disputas serão somente no masculino.

FUTEBOL DE 7

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Descrição

Praticado somente por atletas homens com paralisia cerebral, com seqüelas de traumatismo crânio-encefálico ou acidentes vasculares cerebrais. Segue as regras da FIFA, com adaptações feitas sob a responsabilidade da Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m e a marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de gol. Cada equipe tem sete jogadores em campo (com o goleiro) e cinco reservas. A partida dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com intervalo de 15. Não há regra de impedimento e a cobrança da lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão. Todos os jogadores pertencem às classes menos afetadas pela paralisia cerebral, ou seja, são todos andantes.

Classificação funcional

Os jogadores são distribuídos em classes de 5 a 8, de acordo com o grau de comprometimento de cada um. Novamente, vale a regra de quanto maior a classe, menor o comprometimento físico do atleta. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos). Os jogadores da classe 5 são os que têm o maior comprometimento motor e, em muitos casos, não conseguem correr. Assim, para esses atletas, a posição mais comum é a de goleiro. Vale lembrar que a paralisia cerebral compromete de variadas formas a capacidade motora dos atletas, mas, em cerca de 45% dos indivíduos, a capacidade intelectual não é comprometida.

Histórico

Associação Internacional de Esporte e Recreação de Paralisados Cerebrais (CP-ISRA) foi fundada em 1978, mesmo ano em que surgiu o futebol de 7 para pessoas com este tipo de deficiência. Edimburgo, Escócia, foi palco das primeiras partidas. A primeira Paraolimpíada em que a modalidade esteve presente foi em Nova Iorque, 1984. A partir daí, o emocionante esporte não deixou de fazer parte dos Jogos.
Ivaldo Brandão introduziu o futebol de 7 no País em 1989, no Rio de Janeiro. Em Barcelona-92, o Brasil estreou em Jogos Paraolímpicos e ficou em sexto lugar no geral. A Paraolimpíada de Atlanta-96 foi quando a seleção teve sua pior campanha, pois foi a última em seu grupo e a penúltima na classificação geral. Sydney-2000 foi o auge da modalidade no Brasil. Na Austrália, a campanha da seleção começou com um empate: 2 a 2 com a Rússia. O segundo jogo da primeira fase foi contra a Espanha. Outro empate: 1 a 1. Precisando vencer para ir à semifinal, os brasileiros não tomaram conhecimento dos donos da casa e fizeram 4 a 0. Com esta performance, a equipe nacional encarou a Ucrânia. Após um acirrado confronto, mais um empate: 1 a 1 no tempo normal. Na prorrogação, os ucranianos marcaram 1 a 0. Com a derrota, os meninos pegaram Portugal na disputa pelo terceiro lugar. De virada, deu Brasil: 2 a 1. Este pódio significou a inédita medalha do País num esporte coletivo.

GOALBALL

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Descrição

O goalball, ao contrário de outras modalidades paraolímpicas, foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência – no caso, a visual. A modalidade, uma das que mais atrai público, é disputada em uma quadra com as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas duram 20 minutos, com dois tempos de 10. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. Nas duas extremidades da quadra há um gol com nove metros de largura e 1,2 de altura. Os três atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso tem de ser rasteiro com o objetivo de balançar a rede adversária.
A bola possui guizo em seu interior que emite sons – há furos que permitem a passagem do som – para que os jogadores possam saber a direção dela (é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva). Exatamente por esse motivo, não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo. Caso contrário, não é possível ouvir o som emitido pelo guizo. Ainda sobre a bola, ela tem 76cm de diâmetro e 1,25 kg de peso. Sua cor alaranjada e seu tamanho são semelhantes à de basquete. Este esporte é praticado em 112 países, nos cinco continentes. Como é possível perceber, o goalball tem duas coisas que o brasileiro gosta: bola e gol.

Histórico

O esporte foi inventado em 1946 pelo austríaco Hanz Lorezen e o alemão Sepp Reindle, com o intuito de reabilitar veteranos da Segunda Guerra Mundial que ficaram cegos. Por ser muito emocionante, o goalball se difundiu rapidamente pelo planeta. A primeira participação paraolímpica da modalidade foi nos Jogos de Toronto, 1976, em caráter de exibição. Competiram sete equipes masculinas. Dois anos depois, foi organizado o primeiro Campeonato Mundial de Goalball, na Áustria. Na Paraolimpíada de Arnhem-80, o esporte passou a integrar o programa paraolímpico. Em 82, a modalidade passou a ser gerenciada pela Federação Internacional de Esportes para Cegos-IBSA. Os primeiros Jogos que contaram com as mulheres ocorreram em Nova Iorque-84.
Um marco para o goalball nacional foi em 1985, quando o professor Steve Dubner trouxe para o Brasil a idéia do jogo. No ano seguinte, Mário Sérgio Fontes foi para o Mundial da modalidade, na Holanda. De lá, trazia o esporte em si. Inicialmente, o Clube de Apoio ao Deficiente Visual-CADEVI e a Associação de Deficientes Visuais do Paraná-ADEVIPAR receberam as primeiras partidas. Em 87, ocorreu o inédito campeonato brasileiro da modalidade. Entre os homens, o maior feito internacional foi a prata conquistada no Parapan de 1995, disputado em Buenos Aires. Na Carolina do Sul, em 2001, as mulheres ganharam o bronze parapan-americano, enquanto a seleção masculina ficou em quarto lugar. Entretanto, esta não foi a maior conquista da seleção feminina. Em 2003, as jogadoras brasileiras se sagraram vice-campeãs no Mundial da IBSA, disputado em Quebec, Canadá. Com isso, pela primeira vez, o País se classificou para uma edição dos Jogos Paraolímpicos – no caso, Atenas-2004.

HALTEROFILISMO

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Descrição

Os atletas executam um movimento denominado supino, em que ficam na posição deitada em um banco. O movimento começa no momento em que tiram a barra do apoio – com ou sem a ajuda do auxiliar central – deixando o braço totalmente estendido e flexionam o braço descendo a barra até a altura do peito. Em seguida, elevam-na até a posição inicial, finalizando o movimento. Competem nesta modalidade atletas com deficiência física nos membros inferiores ou paralisia cerebral. As categorias são subdivididas pelo peso corporal de cada atleta. São dez femininas e dez masculinas. O atleta tem direito a três tentativas de realizar o movimento e a de maior peso será validada. Durante a execução do movimento, vários critérios são observados pelos árbitros, como o começo do movimento a partir do sinal sonoro emitido pelo árbitro central, a execução contínua do movimento e a parada nítida da barra no peito.

Classificação funcional

É a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal, como no halterofilismo convencional.

Histórico

A primeira vez na qual o halterofilismo paraolímpico apareceu numa Paraolimpíada foi em 1964, na capital japonesa Tóquio. Na época, o esporte era usualmente chamado de “Levantamento de Peso”. A deficiência dos atletas era exclusivamente a lesão de coluna vertebral. Desde então até os Jogos de Atlanta-96, a participação foi exclusivamente masculina. Quatro anos depois, em Sydney, as mulheres competiram pela primeira vez. Atualmente, 109 países dos cinco continentes possuem halterofilistas paraolímpicos.
Os brasileiros fizeram sua estréia paraolímpica em Atlanta-96. Marcelo Motta foi o representante nacional. Em Sydney-2000, Alexander Whitaker, João Euzébio e Terezinha Mulato competiram. Três anos depois, no Parapan de Oklahoma, Estados Unidos, Marcelo Motta ganhou o ouro, batendo o recorde das Américas na categoria até 60kg. João Euzébio (até 82,5kg) e Terezinha Mulato (até 60kg) ganharam uma prata cada. Walmir de Souza (até 75kg) levou o bronze. Ainda em 2003, nos Jogos de Stoke Mandeville, Alexander Whitaker se sagrou campeão mundial na categoria até 67,5kg. Com este resultado, o halterofilista se tornou recordista parapan-americano. Whitaker e Euzébio representam o Brasil em Atenas.

HIPISMO

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Descrição

O hipismo paraolímpico pode ser praticado por pessoas com vários tipos de deficiência, pois desenvolve as habilidades físicas e a auto-estima de seus praticantes. As adaptações feitas para se praticar a modalidade são as seguintes: a pista deve oferecer níveis de segurança maiores do que as pistas convencionais. Para isso, a areia da pista, ao contrário do adestramento convencional, é compactada para facilitar a locomoção do cavaleiro; as letras de posicionamento são maiores; é necessária uma sinalização sonora, que serve para orientar o atleta cego; o local de competição precisa ter uma rampa de acesso para os cavaleiros montarem nos cavalos. É importante ressaltar que o hipismo paraolímpico é praticado em cerca de 40 países. Homens e mulheres competem juntos nas mesmas provas, sem distinções. Outra peculiaridade do esporte é que tanto os competidores quanto os cavalos vencedores recebem medalhas.

Histórico

Nos anos 70, cavalgar era uma forma de reabilitação física e social de pessoas com deficiência. Ainda nesta década, a atividade passou a ter um quê esportivo. A estréia paraolímpica do hipismo ocorreu nos Jogos de Nova Iorque-84. Três anos depois, ocorreu o primeiro Mundial, na Suécia. Por ainda precisar se desenvolver quantitativamente, a modalidade só voltou ao programa oficial na Paraolimpíada de Sydney-2000.
Em março de 2002, na capital paulista, o hipismo paraolímpico nacional nasceu a partir de um curso promovido pela Confederação Brasileira de Hipismo-CBH. A Dra. Gabriele Walter foi a palestrante do evento. Ainda neste ano ocorreram as primeiras provas-treino, com a participação de competidores do Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.
Julho de 2003 marcou a realização do 1º Campeonato Brasileiro, na cidade paulista de Ibiúna. Participaram nove atletas dos três estados pioneiros na modalidade. Em agosto de 2003, Ibiúna sediou 1ª Copa Sul-americana. No mesmo ano, dois cavaleiros do País participaram – pela primeira vez – de uma competição paraolímpica internacional. Natalie Goutglass e Daniel Loeb foram ao Mundial, em Moorsele, Bélgica. Ainda em 2003, no Parapan de Mar del Plata, Marcos Fernandes Alves – o Joca – garantiu a primeira vaga do País numa Paraolimpíada. O feito veio com a conquista de dois ouros: no estilo livre e na prova individual.

JUDÔ

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Descrição

Modalidade exclusiva para cegos ou deficientes visuais. As disputas respeitam as mesmas regras do judô convencional. A vitória pode se dar por “ippon” ou por três diferentes pontuações: o “wazari”, o “yuko” e o “koka”. Há algumas diferenças básicas para o judô convencional: os lutadores iniciam a luta já com a pegada estabelecida, a luta é interrompida quando os jogadores perdem o contato total um do outro, o atleta não pode ser punido ao sair da área de luta e o atleta cego total é identificado com um círculo vermelho de 7 cm nas duas mangas do quimono. A organização do judô paraolímpico é feita pela IBSA – International Blind Sport Federation, que rege o esporte em consonância com a IJF – International Judo Federation e o IPC – International Paralympic Committee.

Classificação funcional

Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind = cego). Homens e mulheres têm o mesmo parâmetro de classificação.

B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a 5 graus.
B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre 5 e 20 graus.

Histórico

Esta arte marcial foi a primeira modalidade de origem asiática a entrar no programa paraolímpico. Desde a década de 70 há o conhecimento desta prática esportiva. A estréia em paraolimpíadas foi em 1988, na capital sul-coreana Seul. Na ocasião, só os homens deficientes visuais lutavam. Esta constante seguiu intacta em Barcelona, Atlanta e Sydney. Os Jogos Paraolímpicos de Atenas-2004 marcam a entrada das mulheres nos tatames paraolímpicas. A entidade responsável pelo esporte é a Federação Internacional de Esportes para Cegos, fundada em Paris, em 1981.
Assim como no resto do mundo, a década de 70 marcou o princípio do judô no Brasil. Em 1987, houve a primeira saída dos judocas brasileiros para uma competição internacional. Era o Torneio de Paris. Desde quando o esporte passou a fazer parte dos Jogos Paraolímpicos, o País demonstra ser uma das maiores potências do planeta. Já em Seul-88, Jaime de Oliveira (categoria até 60kg), Júlio Silva (até 65kg) e Leonel Cunha (acima de 95kg) conquistaram a medalha de bronze. Com tais resultados, esta arte marcial de origem japonesa passou a ser a quarta modalidade brasileira a subir no pódio paraolímpico – Lawn Bowls, Atletismo e Natação são as outras. Atlanta-96 tem um significado especial para o judô paraolímpico nacional. Isso porque foi a Paraolimpíada na qual Antônio Tenório da Silva ganhou o ouro na categoria até 86kg. Em Sydney, Tenório voltou a ser campeão paraolímpico. Desta vez, na categoria até 90kg. Entre as mulheres, um feito marcante foi a conquista do Mundial da IBSA, em 2003, por Karla Cardoso (até 48kg), o que lhe garantiu vaga em Atenas. Danielle Bernardes (até 57kg) ganhou o bronze e também carimbou seu passaporte para a Grécia e a equipe feminina do País foi vice-campeã do mundo.

NATAÇÃO

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Descrição

Características – Competem atletas com todos os tipos de deficiência - física e visual – em provas que vão de 50m a 400m no estilo livre, e 50m e 100m no estilo peito, costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150m e 200m. As provas são divididas em masculinas e femininas e as regras são do IPC Swimming, organismo responsável pela natação no Comitê Paraolímpico Internacional. As adaptações, em especial, são com relação às largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do “tapper”, através de um bastão com uma ponta de espuma, quando estão se aproximando das bordas. A largada pode ser feita da água, no caso de atletas das classes mais baixas, que não conseguem ficar no bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e tipo de deficiência.

Classificação funcional

O atleta é submetido a equipe de classificação, que procederá a análise de resíduo musculares, por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que quanto maior a deficiência, menor o número do atleta. As classes sempre começam com a letra S (swimming) e o atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito, SB, e o medley, SM.


S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 – nadadores com limitações físico-motoras
S11, SB11, SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13 – nadadores com deficiências visuais (a classificação neste caso é a mesma do judô e futebol de cinco).
S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiências mentais.

Histórico

Desde a primeira Paraolimpíada, em Roma, 1960, a natação está presente no programa oficial de competições. Na história paraolímpica, homens e mulheres sempre estiveram nas piscinas na luta pelos melhores tempos. Assim como o atletismo, a modalidade atrai grandes públicos e um expressivo número de atletas.
Entre as 106 medalhas do Brasil nos Jogos, nada menos que 39 (36%) vieram das conquistas da natação. Este histórico vitorioso foi iniciado em Stoke Mandeville-84, com um ouro, cinco pratas e um bronze. Nos Jogos Paraolímpicos de Seul-88, as piscinas renderam ao País um ouro, uma prata e sete bronzes. Na Paraolimpíada de Barcelona, o esporte obteve três bronzes. Em Atlanta-96, a performance foi exatamente igual à de Seul. Sydney marcou o melhor desempenho da natação, que trouxe um ouro, seis pratas e quatro bronzes para o Brasil.

RUGBI

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Descrição

Este esporte parece bastante com o futebol americano, por ter quase os mesmos objetivos e ser um jogo que envolve forte contato físico. As equipes são formadas por quatro jogadores e há oito reservas à disposição do técnico. Esta grande quantidade de suplentes é explicada pela força das colisões entre os competidores e suas cadeiras. Homens e mulheres atuam juntos. É necessário ter agilidade para manuzear a bola, acelerar, freiar e direcionar a cadeira. Amputados podem competir usando as cadeiras de rodas.
Quadras de basquete são utilizadas no rúgbi em cadeira de rodas, ao contrário dos campos de grama convencionais. As dimensões são as seguintes: 15m de largura por 28m de comprimento. A quadra é dividida em duas. Há um círculo central e duas áreas-chave (um tipo de “grande área”), que ficam à frente das linhas de gol. Os jogadores de ataque só podem ficar dentro da área-chave pelo máximo de dez segundos, enquanto a defesa tem o direito de permanecer no local por tempo indeterminado.
O gol é o objetivo. Duas barras verticais o delimitam na linha de fundo da quadra. Entretanto, para fazê-lo é preciso tocar ou passar a linha de gol adversária com as rodas da cadeira. Em ambas situações, o atleta deve estar segurando a bola. O início do jogo funciona como no basquete. Dois atletas ficam dentro do círculo central para disputar a bola, que é jogada ao alto pelo árbitro. Os atletas podem conduzí-la sobre suas coxas, passá-la para um companheiro de time ou quicá-la. O time que tem a posse da bola não pode demorar mais de 15 segundos para entrar no campo do oponente. Esta medida visa tornar a modalidade o mais ofensiva possível.
As partidas são divididas em quatro períodos de oito minutos cada. Entre o primeiro e o segundo quarto, há uma pausa de um minuto. Assim também ocorre entre a terceira e a última etapas. Do segundo para o terceiro período, cinco minutos são dados para o intervalo. Caso o jogo termine empatado, uma prorrogação de três minutos é disputada. Durante o tempo normal, cada time tem direito a quatro tempos técnicos. Na prorrogação, um tempo técnico fica disponível para ambas as equipes.

Histórico

O esporte surgiu no Canadá, em 1977. Apesar de ser uma modalidade relativamente nova, sua expansão tem sido rápida mundo afora. Em 1996, nos Jogos Paraolímpicos de Atlanta, o rúgbi em cadeira de rodas estreou na maior competição paraolímpica mundial. Nesta ocasião, apenas os homens entraram em quadra. Já em Sydney-2000, as equipes eram formadas por homens e mulheres. Nunca houve uma seleção brasileira do esporte.

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS

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Descrição

O tênis em cadeira de rodas é jogado nas mesmas quadras do tênis convencional. O esporte segue as mesmas regras com a diferença que a bola pode dar até dois quiques antes de ser rebatida (o primeiro quique deve ser sempre dentro da quadra).As partidas podem ser de simples ou duplas e são sempre disputadas em melhor de 3 sets. O esporte requer dos atletas um alto nível de técnica, velocidade, resistência física, reflexos, precisão e força. O Tênis em Cadeira de Rodas é disputado nas categorias masculino, feminino, tetraplégicos e juniors.

Classificação funcional

O único requisito para que uma pessoa possa competir em cadeira de rodas é ter sido medicamente diagnosticada uma deficiência relacionada com a locomoção, em outras palavras, deve ter total ou substancial perda funcional de uma ou mais partes extremas do corpo. Se, como resultado dessa limitação funcional, a pessoa for incapaz de participar de competições de tênis para pessoas sem deficiência física (deslocar-se na quadra com velocidade adequada), estará credenciada para participar dos torneios de tênis para cadeirantes.

Histórico

O esporte foi criado em 1976, nos Estados Unidos, por Jeff Minnenbraker e Brad Parks. Ambos construíram as primeiras cadeiras adequadas à pratica da modalidade e a difundiram em seu país. Em 77, ocorreu o torneio pioneiro, em Griffith Park, Califórnia. O primeiro campeonato nacional em solo estadunidense, em 1980. Oito anos depois, houve a fundação da Federação Internacional de Tênis em Cadeira de Rodas-IWTF.
Ainda em 1988, a modalidade estreou nos Jogos Paraolímpicos de Seul, em caráter de exibição. Em 1991, a entidade foi incorporada à Federação Internacional de Tênis-ITF, que hoje é responsável pela administração, regras e desenvolvimento do esporte em nível global. A partir de Barcelona-92, o tênis em cadeira de rodas passou a valer medalhas. Desde então, a modalidade é disputada por homens e mulheres, em duplas e no individual.
José Carlos Morais foi o primeiro brasileiro a praticar o tênis em cadeira de rodas, em 1985. O médico gaúcho conheceu o esporte quando foi à Inglaterra competir pela seleção nacional de Basquete em Cadeira de Rodas. Lá, a vertente paraolímpica do tênis lhe foi apresentada durante uma clínica da modalidade. Atlanta-96 marcou a estréia do País nos Jogos Paraolímpicos. Novamente, Morais foi o pioneiro. A continuação desta história fica a cargo de Mauricio Pommê e Carlos Santos, o Jordan. Eles representam o Brasil na Paraolimpíada de Atenas-2004.

TENIS DE MESA

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Descrição

Participam atletas homens e mulheres com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas basicamente entre atletas andantes e atletas cadeirantes. Os jogos podem ser individuais, em dupla ou por equipes e as partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem. A raquete pode ser amarrada na mão do atleta. A instituição responsável pelo gererenciamento da modalidade é o Comitê Internacional de Tênis de Mesa Paraolímpico ( IPTTC ), com a supervisão da ITTF ( Federação Internacional de Tênis de Mesa ). As diferenças das regras são poucas para o tênis de mesa convencional e se fixam somente no saque para a categoria cadeirante.

Classificação funcional

Os atletas são divididos em onze classes distintas. Mais uma vez, segue a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta.

I, II, III, IV, V – atletas cadeirantes
VI, VII, VIII,IX, X – atletas andantes
XI - atletas andantes com deficiência mental

Histórico

O tênis de mesa é um dos mais tradicionais esportes paraolímpicos. A partir de Roma, a bolinha não parou tanto no masculino quanto no feminino. Todas as edições das paraolimpíadas tiveram jogos da modalidade. Com o passar dos anos, ocorreram mudanças nos sistemas de disputa. Entre Roma-60 e Tel Aviv-68, havia partidas no individual e em duplas. Em Heidelberg-72, foi acrescentado o torneio por equipe. Tanto em Toronto-76 quanto em Arnhem-80, só houve jogos de simples e por equipe. Nos Jogos de 1984 e em Seul-88, o open entrou no calendário paraolímpico oficial. A partir de Barcelona-92, as disputas passaram a ser apenas no individual e por equipe. Para Atenas-2004, as medalhas também estarão disponíveis nas duplas.
A história do tênis de mesa nacional se confunde com a do CPB, pois o esporte começou com a fundação do Comitê, em 1995. Desde Atlanta-96, o Brasil é representado nos Jogos Paraolímpicos. Francisco Eugênio Braga, Luiz Algacir e Maria Luiza Pereira foram os pioneiros do País na competição. Em Sydney-2000, jogaram: Anita Sutil, Carlo Di Franco (o Carluxo), Lucas Maciel e Luiz Algacir.
O Parapan de Tênis de Mesa de 2003, organizado pelo CPB, em Brasília, foi uma prova da evolução da modalidade no País. Quatro mesatenistas carimbaram passaporte para Atenas ao vencer o torneio continental – Cristovam Jaques, Iranildo Espíndola, Ivanildo Freitas e Luiz Algacir. A prata de Roberto Alves o ajudou, posteriormente, a garantir sua participação na Grécia. Entre os deficientes mentais, Lucas Maciel é o representante brasileiro. Sua vaga veio com a oitava colocação no Mundial do México de 2003, que reunia atletas com esse tipo de deficiência.

TIRO

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Descrição

Para se praticar este esporte é necessário ter precisão apurada. Administram a modalidade tanto a Federação Internacional de Tiro Esportivo-ISSF quanto o Comitê de Tiro Esportivo do Comitê Paraolímpico Internacional. As regras das competições para atletas convencionais e com deficiência são basicamente as mesmas, porém com pequenas adaptações. Pessoas amputadas, paraplégicas, tetraplégicas e com outras deficiências locomotoras podem competir no masculino e no feminino.
As regras do tiro paraolímpico variam de acordo com a prova, distância e tipo do alvo, posição de tiro, número de disparos e o tempo que o atleta tem para atirar. Em cada competição as disputas ocorrem numa fase de classificação e numa final. Todas as pontuações de ambas as fases são somadas e vence quem obtiver mais pontos. O alvo é dividido em dez circunferências que valem de um a dez pontos e são subdivididas, cada uma, entre 0.1 e 0.9 pontos. A menor e mais central circunferência vale dez pontos. Sendo assim, o valor máximo que pode ser conseguido é de 10.9.
É notável o alto grau de tecnologia que a modalidade requer. Durante os Jogos Paraolímpicos, por exemplo, os alvos são eletrônicos e os pontos poderão ser imediatamente projetados num placar. As roupas e as armas utilizadas no esporte também possuem um considerável nível tecnológico. Há uma diferença das vestimentas nas provas para cada tipo de arma. Nas competições de rifle, é necessário usar uma roupa com espessura estipulada pela ISSF. Em eventos de pistola, os atiradores só são obrigados a usar sapatos especiais feitos de tecido, que dão mais estabilidade aos atletas.
Rifles e pistolas de ar, com cartuchos de 4.5mm, são utilizados nos eventos de 10 metros de distância. Já nos 25 metros, uma pistola de perfuração é utilizada com projéteis de 5.6mm. Rifles de perfuração e pistolas são as armas das provas de 50m, também com as balas de 5.6mm de diâmetro.

Histórico

Toronto-76 foi a Paraolimpíada de estréia do tiro paraolímpico. Nesta ocasião, apenas os homens competiram. Já nos Jogos de Arnhem-80, na Holanda, as mulheres começaram a participar das disputas nas categorias feminina e mista. Em 1984, as provas paraolímpicas mistas deixaram de ocorrer. Assim continuou em Seul-88. Quatro anos depois, em Barcelona, a categoria mista voltou e substituiu a feminina. Atlanta-96 marcou a volta dos três tipos de disputa. Nos Jogos Paraolímpicos de Sydney, em 2000, a briga pelo ouro aconteceu entre homens, mulheres e nos confrontos entre ambos.
O tiro esportivo paraolímpico começou a ser praticado no Brasil em 97, no Centro de Reabilitação de Polícia Militar do Rio de Janeiro. No ano seguinte, o País foi ineditamente representado num torneio internacional, realizado na espanhola Santander. Em 2002, o Comitê Paraolímpico Brasileiro investiu em clínicas da modalidade, para sua difusão Brasil afora. A melhor participação do tiro nacional foi no Aberto de Apeldoorn, na Holanda, em 2003. Carlos Strub, Cillas Viana e Walter Calixto conquistaram a medalha de bronze por equipe. Nunca um brasileiro do esporte competiu nos Jogos Paraolímpicos.

TIRO COM ARCO

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Descrição

Em cada tentativa, a concentração é fundamental para os arqueiros. As regras da modalidade são quase as mesmas das adotadas pela Federação Internacional de Tiro com Arco-FITA. A entidade responsável pelo gerenciamento e desenvolvimento do esporte é o Comitê de Tiro com Arco do Comitê Paraolímpico Internacional-IPC. Tetraplégicos, paraplégicos e pessoas com mobilidade limitada nos membros inferiores competem. Estes últimos podem escolher atuar em pé ou sentados num banco.
Uma distância de 70m separa os atletas do alvo, que mede 1,22m de diâmetro, sendo formado por dez círculos concêntricos. O mais externo vale um ponto. A partir daí, quanto mais próxima do círculo central estiver a flecha, maior a pontuação obtida. Dez pontos são dados para quem acerta o centro do alvo, lance que requer muita precisão. Caso a flecha fique no limite entre dois círculos, é considerado o de maior valor. Se uma seta perfurar a outra, a mesma pontuação da primeira é dada à segunda.
O formato de disputa do tiro com arco durante os Jogos Paraolímpicos é chamado de “Round Olímpico”. Um total de 96 arqueiros – 64 homens e 32 mulheres – participa da competição tanto no individual como por equipe. Entretanto, antes deste sistema de jogo ser iniciado, há uma eliminatória: é o Ranking Round. Nesta fase, cada arqueiro tem direito a seis seqüências, compostas por 12 flechas (total de 72). Após todas as tentativas, os confrontos da próxima etapa, o Round Olímpico, são definidos. A lógica da formação das chaves é a seguinte: o 1º colocado enfrenta o 32º, o 2º encara o 31º e assim por diante. Os arqueiros têm direito a seis seqüências de três flechas, com 40 segundos permitidos por tentativa. Quem vence, joga a próxima fase sob estas mesmas regras (18 flechas). Das quartas-de-final até a grande final, em cada etapa, o sistema de disputa é composto por quatro seqüências de três flechas para todos os oponentes.
Por equipe, as seleções são formadas por três competidores. Os resultados obtidos pelos compatriotas no Ranking Round são somados. Com isso, as equipes masculinas são ranqueadas de 1 a 16 e as femininas de 1 a 8. Na primeira fase do Round Olímpico, as seleções atuam simultaneamente. As tentativas consistem em três seqüências de nove flechas, com cada uma durando três minutos no máximo. Vão à final as quatro melhores parcerias. Na decisão, as seleções têm direito às mesmas três seqüências de nove setas da etapa preliminar.

Histórico

Por mais de 50 anos, pessoas com deficiência testam sua precisão e perícia nas competições de tiro com arco. A modalidade surgiu como uma atividade de recreação e reabilitação para seus praticantes – em princípio, lesionados medulares. Os primeiros eventos do esporte ocorreram por volta de 1948, nos Jogos de Stoke Mandeville, Inglaterra. Esta é uma das mais tradicionais modalidades paraolímpicas, visto que está presente desde a primeira Paraolimpíada (Roma-1960).
Em todas as edições dos Jogos Paraolímpicos, a modalidade preservou a característica de contar com a participação tanto masculina como feminina. Hoje, competem arqueiros em cadeira de rodas, paralisados cerebrais, amputados e Les Autres. Há disputas no individual e por equipe. Um dos fatos mais marcantes do tiro com arco paraolímpico ocorreu em 1992, na Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Barcelona, quando o espanhol Antonio Rebollo, duas vezes medalhista paraolímpico, atirou a flecha que acendeu a Pira Olímpica, declarando, assim, o início do maior evento esportivo do mundo.

VELA

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Descrição

Pessoas com deficiência locomotora ou visual podem competir neste esporte. A Vela Paraolímpica segue as regras da Federação Internacional de Iatismo-ISAF e possui adaptações para as pessoas com deficiência, feitas pela Federação Internacional de Iatismo para Deficientes-IFDS. Neste esporte, dois tipos de barco são utilizados nas competições internacionais. Os barcos da classe 2.4mR são tripulados por um único atleta, pesam 260 quilos e possuem 4.1m de comprimento. Os barcos da classe sonar são tripulados por uma equipe de três pessoas, que deve ser classificada em função dos tipos de deficiência. Esses barcos são maiores pesando cerca de 900Kgs e medindo cerca de 7m. Tanto o 2.4mR como o Sonar são barcos de quilha, que é uma peça de metal situada abaixo do casco do barco que impede que ele vire. Portanto são barcos estáveis e seguros, condição essencial para este uso.
As competições, chamadas de regatas, são realizadas em percursos sinalizados por bóias. Duas rotas devem ser percorridas pelos iatistas. Os percursos são indicados com bóias. A sinalização dos trajetos é alterada de acordo com as condições climáticas do dia. Caso a direção e a força do vento se alterem, as bóias são reposicionadas. Por isso, a organização de cada torneio deve ter um barco com pessoas responsáveis por monitorar as condições do vento e por alterar a colocação da sinalização do percurso. Em ambos os tipos de embarcação, as competições consistem em uma série de nove disputas em separado. Ganha cada prova quem percorrer o trajeto estipulado em menor tempo. O vencedor conquista um ponto, o segundo fica com dois e assim por diante. Ao final das nove disputas, o pior resultado é descartado e quem tiver a menor soma de pontos é declarado campeão.
Os vencedores das regatas normalmente são os velejadores que conseguem imprimir uma maior velocidade nos barcos, realizar melhores manobras e buscar as melhores condições de vento (tática de regata).

Histórico

O esporte teve seu primeiro impulso na década de 80. No Brasil, a modalidade teve início em 1999, com o Projeto Água-Viva, desenvolvido a partir de uma parceria entre a Classe de Vela Day Sailer, o Clube Paradesportivo Superação e O Clube Municipal de Iatismo em São Paulo. Posteriormente, esse projeto foi encampado pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro. Dessa forma, no final de 2003 chegaram ao Brasil os primeiros barcos da classe 2.4mR. O batismo das embarcações ocorreu nos Jogos Paraolímpicos do Brasil, disputados na capital paulista em maio de 2004.
No Brasil, os velejadores com deficiência física têm treinado em dois tipos de barcos, o 2.4mR, oficial das Paraolímpiadas, e o Day Sailer, barco de 5 metros sem quilha, que não é oficial, mas que pelo seu baixo valor está sendo utilizado como alternativa provisória ao Sonar, o barco de equipes oficial, de alto custo. Os velejadores do Projeto Água-Viva têm participado de treinos e regatas oficiais, em São Paulo, São Bernardo, Santos, Ilha-Bela, etc. A Vela Paraolímpica, agora com um apoio mais intenso do CPB poderá aumentar substancialmente o número de esportistas e em breve estará presente em outras cidades e Estados.

VOLEIBOL

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Descrição

Competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores, (no Brasil, muitos vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (seqüelas de poliomielite, por exemplo). Há algumas diferenças para o vôlei convencional: a quadra é menor: 10m x 6m contra 18 x 9m e a altura da rede também é inferior à modalidade convencional, tem cerca de 1.15m do solo no masculino e 1.05m para o feminino e os atletas competem sentados na quadra. Outra diferença é que no voleibol paraolímpico, o saque pode ser bloqueado. A quadra se divide em zonas de ataque e defesa, é permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os do outro, porem não podem obstruir as condições de jogo do oponente. O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação , sendo permitido perder o contato somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em uma melhor de cinco sets e vence cada set o time que marcar 25 pontos. Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir dois pontos de vantagem. Há ainda o tie break de 15 pontos. Administrado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD), e no Brasil, pela (ABVP) Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico.

Classificação funcional

Atletas que tenham algum tipo de dificuldade de locomoção e ou amputação devido a acidentes ou seqüelas de doenças diversas.

Histórico

Em 1956, na Holanda, esta modalidade surgiu a partir da combinação entre o voleibol convencional e o Sitzbal, esporte alemão que não tem a rede, praticado por pessoas com limitada mobilidade e que jogam sentadas. Podem competir amputados, paralisados cerebrais, lesionados na coluna vertebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora.
Na Paraolimpíada de Toronto, em 1976, o voleibol sentado teve jogos de exibição. Quatro anos depois, este importante esporte coletivo foi incluído no programa de competições dos Jogos Paraolímpicos de Arnhem, Holanda, com a participação de sete seleções. Desde 93, ocorrem campeonatos mundiais da modalidade tanto no masculino como no feminino. Até Sydney-2000, o voleibol paraolímpico era dividido entre a categoria sentada e em pé. A partir de Atenas, só haverá disputas com atletas sentados, por decisão do Comitê Paraolímpico Internacional-IPC. Esta será a primeira vez em que as mulheres participam da competição. No vôlei Sentado, o Brasil nunca participou de uma Paraolimpíada.


* Dados retirados do Comitê Paraolímpico Brasileiro



domingo, 17 de agosto de 2008

JOGOS PARAOLÍMPICOS

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1888, em Berlim, Alemanha, há notícia da existência de clubes esportivos para pessoas surdas. Em 1922, foi fundada a Organização Mundial de Esportes para Surdos-CISS. Assim, as pessoas com este tipo de deficiência chegaram a organizar sua própria competição internacional – os Jogos Silenciosos. Hoje, os atletas surdos usualmente praticam esportes juntamente com pessoas sem deficiência e não possuem modalidades no programa paraolímpico.
Em 1945, com o término da 2ª Guerra Mundial, um espólio perceptível principalmente nos países europeus envolvidos no grande conflito foi o considerável número de combatentes que sofreram lesões na coluna vertebral, ficando paraplégicos ou tetraplégicos. Este contexto influenciou o neurocirurgião alemão Ludwig Guttmann a iniciar um trabalho de reabilitação médica e social de veteranos de guerra, por meio de práticas esportivas. Tudo começou no Centro Nacional de Lesionados Medulares de Stoke Mandeville. O próprio neurocirurgião teve sua vida influenciada pela 2ª Guerra, visto que teve de fugir da Alemanha nazista por ser judeu.
A primeira competição para atletas com deficiência foi lançada em Stoke Mandeville, no dia 29 de julho de 1948 – exatamente a data da Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Londres. Quatro anos depois, atletas holandeses também passaram a competir nas disputas de Stoke Mandeville. Assim surgiu o movimento internacional, hoje chamado de Movimento Paraolímpico. A primeira Paraolimpíada foi em Roma, 1960, e a décima segunda em Atenas-2004.
Desde a primeira versão dos Jogos Paraolímpicos, em Roma-60, até a última, em Atenas-2004, houve muita evolução. O esporte para pessoas com deficiência abandonou o caráter estritamente de lazer e de reabilitação, passando a buscar também o alto-rendimento. Muitos atletas deixaram para trás a regra do amadorismo e começaram a perseguir o profissionalismo, com a intenção de obter grandes desempenhos.
Se em Roma as cadeiras usadas podiam ser de madeira, hoje elas estão mais modernas e produzidas com fibra de carbono ou alumínio. Se o tempo de um velocista cego era acima dos 16 segundos na década de 60, hoje ele não passa de 12 segundos. Vários atletas iam para as competições sem saber as provas que disputariam: hoje, eles já se especializam em determinadas funções. Grandes cientistas de todo mundo se juntaram à causa e uma nova gama de livros relacionados ao movimento paraolímpico vêm surgindo. Jornalistas também começaram a se interessar pelo esporte paraolímpico, potencializando a consolidação do esporte para pessoas com deficiência.
No início, apenas atletas cadeirantes podiam competir. Hoje, praticamente todos os tipos de pessoas com deficiência participam da Paraolimpíada. A tecnologia, a sofisticação e o glamour passaram a ser ingredientes indispensáveis neste que já é o segundo maior evento esportivo do mundo, perdendo apenas para a Olimpíada. Na primeira versão, 400 atletas disputaram oito esportes. Em Atenas-2004, tivemos 4.000 atletas inscritos em 19 modalidades. Os investimentos atingiram patamares antes inimagináveis. Patrocinadores mundiais ajudaram a custear a competição. A profissionalização do esporte foi visível.
Na mesma proporção em que os Jogos Paraolímpicos se fortalecem, aumenta o interesse da mídia por esse segmento esportivo. O nicho mercadológico gerado tem proporções ainda não avaliadas corretamente. Assim, os números vão crescendo a cada ano: a primeira cerimônia de abertura teve 5.500 expectadores, enquanto a última teve 75.000. Se a primeira versão dos Jogos contou com a presença de 23 países, a última teve 123 participantes.

Jogos Paraolímpicos de Inverno

A história do esporte paraolímpico de inverno também tem a ver com a recuperação social e física de veteranos da 2ª Guerra Mundial. Ex-combatentes que ficaram deficientes durante o sangrento conflito tinham vontade de continuar a esquiar. A partir deste desejo, a primeira edição da Paraolimpíada de Inverno ocorreu em 1976, na cidade de Ömsköldsvik, Suécia. Cerca de 250 cadeirantes, amputados e cegos de 14 países participaram das competições. Quatro anos depois, em Geilo, Noruega, estavam presentes aproximadamente 350 pessoas com todos os tipos de deficiência locomotora, representantes de 18 nações.
Em 1984, a cidade austríaca de Innsbruck foi a sede dos Jogos. Cerca de 350 competidores com todos os tipos de deficiência locomotora, num total de 22 nacionalidades, lutaram por medalhas. Na mesma cidade, quatro anos depois, o número de países continuou o mesmo, mas a quantidade de atletas subiu para 397.
Nos Jogos de Tignes-Albertville, França, 1992, os paraolímpicos passaram a competir na mesma cidade-sede e nas mesmas instalações dos olímpicos. 475 atletas de 24 nações estiveram em ação. Dois anos depois, a periodicidade da Paraolimpíada de Inverno, assim como a da Olimpíada do gênero, mudou. Ao invés de ser disputada no ano dos Jogos Paraolímpicos de verão, passou a ser disputada dois anos após estes. Em 94, Lillehammer, Noruega, foi a primeira cidade a receber os Jogos de Inverno depois desta mudança. Competiram mais de 1000 atletas com todos os tipos de deficiência locomotora, representantes de 31 países.
Nagano-98 marcou a queda no número de atletas e o acréscimo na participação internacional. 571 competidores de 32 países foram ao Japão em busca do ouro. Em 2002, foi a vez da cidade de Salt Lake City, Estados Unidos, ser a anfitriã dos Jogos Paraolímpicos de Inverno. 36 nações estiveram representadas, mas o número de participantes continuou a recuar: 416. Este fato é justificado pelos criteriosos parâmetros de classificação aplicados aos atletas, visando aumentar o nível técnico das disputas. Um fato marcante de Salt Lake foi o grande público presente – 85% dos ingressos foram vendidos. Estiveram na cidade estadunidense competidores amputados, lesionados medulares, paralisados cerebrais, Les Autres, deficientes mentais e visuais.

NO BRASIL

Em 1958, o esporte paraolímpico começou a ser praticado em solo nacional. No dia 1º de abril daquele ano, no Rio de Janeiro, o cadeirante Robson Sampaio de Almeida, em parceria com seu amigo Aldo Miccolis, fundou o Clube do Otimismo. Meses depois, em 28 de julho, Sérgio Seraphin Del Grande, também deficiente físico, cria o Clube dos Paraplégicos de São Paulo. A data foi escolhida para homenagear os dez anos de Stoke Mandeville.
Ambos os pioneiros se inspiraram em trazer o esporte paraolímpico para o Brasil quando se tratavam de suas lesões em hospitais estadunidenses. Robson e Sérgio tiveram a oportunidade de presenciar a prática esportiva de pessoas em cadeiras de rodas, principalmente no Basquete. No caso de Del Grande, quem mais o incentivou foi Jeyne Kellog, atleta do time Pan Am Jets (a versão paraolímpica da equipe de basquete Globe Troters, que só joga em caráter de exibição).
A primeira participação do País numa competição internacional foi nos II Jogos Parapanamericanos, ocorridos em Buenos Aires no ano de 1969. Os objetivos desta experiência foram: buscar o conhecimento das modalidades que integravam o evento e possibilitar aos atletas brasileiros uma integração com os paraolímpicos do resto do continente. Três anos depois, a pátria esteve representada em sua primeira Paraolimpíada, que teve a cidade alemã de Heidelberg como sede.
No Parapan da Cidade do México, em 1975, o Brasil foi representado por duas delegações, conseqüência da falta de comunicação entre as maiores entidades paraolímpicas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Este problema fez com que Stoke Mandeville exigisse a fundação de uma associação nacional. Assim, no avião que retornava do México, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Excepcionais, atual Associação Nacional de Desporto de Deficientes-ANDE. Em 78, o País sediou a quinta edição dos Jogos Parapan-americanos, na Cidade Maravilhosa. Só os cadeirantes competiram. Aldo Miccolis, José Gomes Blanco (presidente da SADEF-RJ) e Celso Coutinho (Clube dos Amigos) formaram a junta governativa do evento.

Convocação para Pequim

* ATLETISMO

Masculino

Paulo Douglas Moreira de Souza (ANDEF) São Gonçalo, RJ
Marco Aurélio Lima Borges (CIEDEF) São Paulo, SP
Leonardo Amâncio (ADM-PE) Recife, PE
Carlos José Barto da Silva (ADEVIBEL) Belo Horizonte, MG
Daniel Mendes da Silva (ILBES) Vitória, ES
Felipe de Souza Gomes (Flamengo, Urece) Rio de Janeiro, RJ
Lucas Prado (AADV) Joinville, SC
Christiano Henrique Farias (AACIEQ) Belém, PA
Julio César de Souza (AJIDEVI) Joinville, SC
Odair Ferreira dos Santos (CTLP) Presidente Prudente, SP
Pedro César da Silva Moraes (AMC) Cuiabá, MT
Alex Cavalcante Mendonça (APADV) Diadema, SP
Aurélio Guedes dos Santos (APADV) Marília, SP
Pedro Flávio Guilhermino (ADEVIBEL) Betim, MG
André Luiz Garcia Andrade (ACERGS) Presidente Prudente, SP
Nelson Ned Trajano Pereira (AMC) Cuiabá, MT
Gilson José dos Anjos (AJIDEVI) Joinville, SC
José Ribeiro da Silva (CPSP) São Paulo, SP
Edson Cavalcante Pinheiro (FEDER) Porto Velho, RO
Jonathan de Souza Santos (3IN) Maceió, AL
André Luiz Oliveira (3IN) São Paulo, SP
Alan Fonteles Cardoso de Oliveira (AACIEQ) Ananindeua, PA
Antônio Delfino de Souza (AEEP-DF) Taguatinga, DF
Emicarlo Elias de Souza (SADEF-RN) Natal, RN
Ozivan dos Santos Bonfim (CPSP) Marabá, PA
Tito Alves de Sena (ADFEGO) Goiânia, GO
Yohansson do Nascimento Ferreira (3IN) Maceió, AL
Moises Vicente Neto (AEEP-DF) Taguatinga, DF
José Carlos Purificação de Alecrim (ADFEGO) Goiânia, GO
Claudemir do Nascimento Santos (Flamengo, Urece) Rio de Janeiro, RJ
Ariosvaldo Fernandes da Silva (CETEFE) Planaltina, DF

Feminino

Rosenei Herrera (CAIRA) Campo Grande, MS
Shirlene Santos Coelho (CETEFE) Samambaia, DF
Fernanda Yara Silva (AAPPD) Petrolina, PE
Sheila Finder (CEPE) Joinville, SC
Sonia Maria Pereira de Gouveia (ADEFAL) Maceió, AL
Poliana Jesus (ADEFU) Uberaba, MG
Suely Guimarães (AAAUFPE) Recife, PE
Roseane Ferreira dos Santos (3IN) Maceió, AL
Terezinha Aparecido Guilhermina (AJIDEVI) Curitiba, PR
Adria Rocha Santos (ACIC) Joinville, SC
Jerusa Geber dos Santos (AMC) Cuiabá, MT
Sirlene Aparecida Guilhermino (AJIDEVI) Curitiba, PR
Maria Jose Alves (AJIDEVI) Joinville, SC
Ana Tércia Venâncio Soares (CAD) São José do Rio Preto, SP
Joana Helena dos Santos Silva (UBERLÂNDIA) Uberlândia, MG
Indayana Pedrina Moia Martins (AJIDEVI) Joinville, SC
Jenifer Martins dos Santos (AAPPD) Recife, PE

* BASQUETE

Feminino

Andréia Cristina Santa Rosa Farias - Belém, PA
Cleonete de Nazare Santos Reis - Outeiro, PA
Débora Cristina Guimarães Costa - Belém, PA
Elizabeth Rodrigues Gomes - Santos, SP
Helena Lucia Rodrigues Ferrão - Belém, PA
Jucilene da Paixão Moraes - Belém, PA
Lia Maria Soares Martins - Belém, PA
Mônica Fernanda Andrade Santos
Naildes Jesus Mafra - Belém, PA
Ozineide Lobato Pantoja - Belém, PA
Rosália Ramos da Silva - Rio de Janeiro, RJ
Vileide Brito de Almeda - Belém, PA

Masculino

Douglas Aparecido da Silva
Erick Epaminondas da Silva
Everaldo Caetano de Lima
Gelson José da Silva Jr
Heriberto Alves Roca
Irio Francisco Nunes
José Marcos da Silva
José Ricardo Leal da Silva
Leandro de Miranda
Nilton Divino Alves Pessoa
Sandoval Francisco da Silva
Sergio Estevão de Barros Alexandre

Fonte: CBBC (Confederação Brasileira de Basquetebol sobre CR)

* BOCHA

Eliseu Santos – Pinhais, PR
Dirceu José Pinto – Mogi das Cruzes, SP

Fonte: Ande (Associação Nacional de Desporto para Deficientes)

* CICLISMO

Flaviano Eudoxio de Carvalho – Santa Rita de Ouro Preto, MG
Soelito Ghor – Brusque, SC

Fonte: CBC (Confederação Brasileira de Ciclismo)

* FUTEBOL DE 5 (para cegos)

Andreonni Fabrizius Farias do Rego – João Pessoa, PB
Damião Robson de Souza Ramos - João Pessoa, PB
Fábio Ribeiro Vasconcelos – Campina Grande, PB
Jefferson da Conceição Gonçalves – Candeias, BA
João Batista da Silva – Belo horizonte, MG
Marcos José Alves Felipe - João Pessoa, PB
Mizael Conrado de Oliveira – São Paulo, SP
Ricardo Steinmetz Alves – Porto Alegre, RS
Sandro Laina Soares – Rio de Janeiro, RJ
Severino Gabriel da Silva - João Pessoa, PB

Fonte: CBDC (Confederação Brasileira de Desportos para Cegos)

* FUTEBOL DE 7 (para paralisados cerebrais)

Antônio Marcos Passos da Rocha – Rio de Janeiro, RJ
Fabiano Rogério Bruzzi – Timóteo, MG
Gilberto Ferreira de Moraes – Corumbá, MS
Irineu Nunes Ferreira – Campo Grande , MS
Jean Adriano Rodrigues – Campo Grande, MS
José Carlos Monteiro Guimarães – Rio de Janeiro, RJ
Leandro Manso Marinho – Duque de Caxias, RJ
Luciano Gonçalves Rocha – Campo Grande, MS
Marcos William Santos G. da Silva – Rio de Janeiro, RJ
Marcos dos Santos Ferreira – Campo Grande, MS
Renato da Rocha Lima – Campo Grande, MS
Wanderson Silva de Oliveira – Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Ande (Associação Nacional de Desporto para Deficientes)

* GOALBALL

Masculino

Alexsander Almeida Maciel Celente – Guaíba, RS
Legy Pedro Freire – João Pessoa, PB
Luis Pereira da Silva Filho – Rio de Janeiro, RJ
Paulo Roberto Homem – Florianópolis, SC
Romário Diego Marques – Natal, RN
Thiago Henrique Firmino da Costa – João Pessoa, PB

Feminino

Adriana Bonifácio Lino – Uberaba, MG
Ana Carolina Ruas Custódio – Rio de Janeiro, RJ
Cláudia P. Gonçalves de Amorim – Cuiabá, MT
Luana Cristina da Silva – São Paulo, SP
Neuzimar Clemente dos Santos – Vila Velha, ES
Simone Camargo da Silva – São Paulo, SP

Fonte: CBDC (Confederação Brasileira de Desportos para Cegos)

* HALTEROFILISMO

Alexander Whitaker dos Santos (VIQUI, SP) São Paulo, SP
Josilene Alves Ferreira (ADFEGO) Goiânia, GO
Maria Luzineide Santos de Oliveira (SADEF, RN) Natal, RN

* HIPISMO

Elisa Melaranci – Brasília, DF
Davi Salazar Pessoa Mesquita – Brasília, DF
Marcos Fernandes Alves – Brasília, DF
Sérgio Froes Ribeiro de Oliva – Brasília, DF

Fonte: CBH (Confederação Brasileira de Hipismo)

* JUDÔ

Masculino

Helder Maciel Araújo - São Paulo, SP
Eduardo Paes Barreto Amaral - Rio de Janeiro, RJ
Antonio Tenório da Silva – São Paulo, SP

Feminino

Karla Ferreira Cardoso – Rio de Janeiro, RJ
Michelle Aparecida Ferreira – Campo Grande, MS
Daniele Bernardes da Silva – São Bernardo do Campo, SP
Lúcia da Silva Teixeira – São Paulo, SP
Deanne de Almeida – Belo Horizonte, MG

Fonte: CBDC (Confederação Brasileira de Desportos para Cegos)

* NATAÇÃO

Masculino

André Brasil Esteves (IBDD) São Paulo, SP
Clodoaldo Francisco da Silva (SADEF) Natal, RN
Daniel de Faria Dias (CIEDEF) Bragança Paulista, SP
Phelipe Andrews Melo Rodrigues (FUNAD) João Pessoa, PB
Adriano Gomes de Lima (COP) Natal, RN
Carlos Alonso Farrenberg (ADFISA) Santos, SP
Danielson Pontes dos Santos (SADEF) Natal, RN
Adriano Galvão Pereira (CADEF) Natal, RN
Ivanildo Alves de Vasconcelos (CAPP) Recife, PE
Genezi Alves de Andrade (CADEF) Natal, RN
Mauro Luiz Brasil da Silva (SUPERAR) Rio de Janeiro, RJ
Gabriel Feiten (ASASEPODE) Três Coroas, RS
Moises Domingues Batista (CEDE, PUCPR) Curitiba, PR
Marcelo Collet e Silva Mauro (ABAD) Salvador, BA
Gledson Soares (CADEF) Natal, RN
Francisco de Assis Avelino (SADEF) Natal, RN
Luiz Antônio Correia e Silva (CAPP) Recife, PE
Rodrigo Machado de Souza Ribeiro (CEIBC) Rio de Janeiro, RJ
Joon Sok Seo (CIEDEF) São Paulo, SP

Feminino

Edênia Nogueira Garcia (SADEF) Natal, RN
Fabiana Harumi Sugimori (TCC) Campinas, SP
Rildene Fonseca Firmino (SADEF) Natal, RN
Verônica Mauadie de Almeida (ABAD) Salvador, BA
Valeria Santarém Lira (FEPAM) Manaus, AM

* REMO

Cláudia Cícero dos Santos - BARUERI, SP
Josiane Dias de Lima - FLORIANÓPOLIS, SC
Luciano Pires - RIO DE JANEIRO, RJ
Elton da Conceição Santana - SALVADOR, BA
André Arthur Dutra - FLORIANÓPOLIS, SC
Norma Maria de Moura - FLORIANOPOLIS, SC
Antony Deraldo Bonfim - CAMAÇARI, BA
Regiane Nunes Silva - RIBEIRÃO PIRES, SP
Nilton Silva Alonço - RIO DE JANEIRO, RJ

Fonte: CBR (Confederação Brasileira de Remo)

* TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS

Carlos Alberto Chaves dos Santos – Águas Claras, DF
Maurício Pommê – São Paulo, SP

Fonte: ITF (Federação Internacional de Tênis)

* TÊNIS DE MESA

Alexandre Macieira Ank - Juiz de Fora, MG
Carlo di Franco Michell- Belo Horizonte, MG
Carollina Maldonado - Santos, SP
Claudiomiro Segatto – Curitba, PR
Hemerson Leocadio Kovalski - Curitiba, PR
Iranildo Conceição Espíndola – Brasília, DF
Ivanildo Pessoa de Freitas – São Paulo, SP
Jane Carla Rodrigues - Aparecida de Goiânia, GO
Luiz Algacir Vergílio da Silva - Curitiba, PR
Maria Luiza Pereira Passos - Curitiba, PR
Welder Camargo Knaf - Guarapuava, PR

Fonte: CBTM (Confederação Brasileira de Tênis de Mesa)

* TIRO

Carlos Henrique Prokopiak Garletti (APEDF) Ponta Grossa, PR

* VOLEIBOL

Claudio Irineu da Silva - Ceilândia, DF
Daniel Jorge da Silva - Curitiba, PR
Deivisson Ladeira dos Santos - São Paulo, SP
Diogo Rebouças - Rio de Janeiro, RJ
Gilberto Lourenço da Silva - CARAPICUÍBA, SP
Giovani Eustáquio de Freitas - BELO HORIZONTE, MG
Guilherme Borrajo Faria Gomes - RIO DE JANEIRO, RJ
Renato de Oliveira Leite - SÃO PAULO, SP
Rodrigo Alves Mello - MOGI DAS CRUZES, SP
Samuel Henrique Arantes - FORMIGA, MG
Wellington Platini S. da Anunciação - OSASCO, SP
Wescley Conceição de Oliveira - RIO DE JANEIRO, RJ

Fonte: Associação Brasileira de Voleibol Paraolímipico

* VELA

Luiz Cesar do Nascimento Faria – Niterói, RJ
Darke Moraes Rego Bhering de Mattos - Rio de Janeiro, RJ
Rossano Marcos de Sá Leitão - Rio de Janeiro, RJ

Fonte: CBVA (Confedereção Brasileira de Vela Adaptada)