sexta-feira, 30 de novembro de 2007

TECELARES


TECELARES é uma exposição, um projeto muito bacana, que tem como convidados alunos do Centro Integrado de Educação Especial Diogo Levenhagen, com orientação da professora Cristiane Gama e participação da Oficina Comunitária de Bordado do Centro Cultural Fundação CSN, com orientação de Delair da Silva Araújo.


"Tecer com linhas imaginárias uma conversa, construir com linha e tecido um novo espaço, lugar da memória e do sensível. Desenho como um ato de coragem".


A exposição teve abertura no dia 28 de novembro de 2007 e espera a visita de todos até o dia 12 de dezembro de 2007.


Tenho certeza que todos que tiverem o privilégio de ver vão amar o trabalho. Está incrível!!!

domingo, 11 de novembro de 2007

SER DIFERENTE É FUNDAMENTAL


SER DIFERENTE É FUNDAMENTAL

É impressionante e interessante como algo tão óbvio pode causar tanta estranheza em tantas pessoas. Sou obrigada a acreditar no que a Mara já afirmava há muitos anos. “o óbvio tem que ser dito”. Eu achava que não era bem assim, mas me rendo.
Ninguém é igual a ninguém. Cada pessoa é uma individualidade, com suas qualidades físicas, morais e espirituais próprias. Cada um tem capacidades e incapacidades também. Tudo isso são diferenças individuais e são essas diferenças que formam a incrível e maravilhosa diversidade que existe entre nós, seres humanos. E o fantástico da diversidade é a riqueza de conhecimento e de aprendizado que ela pode proporcionar e a possibilidade de troca desses entre as pessoas.
Imagine um mundo onde absolutamente todas as pessoas fossem brancas, ou todas fossem negras, ou ainda, onde todas fossem amarelas. Um mundo onde todos soubessem tudo igualzinho, ninguém tivesse nada pra aprender ou ensinar pra ninguém. Todos pensassem igual. Para mim seria um horror. E para você?
Pode acreditar, ser diferente é FUNDAMENTAL.
Bem, se ser diferente pode ser tudo de bom, por que existem pessoas que insistem em não reconhecer, respeitar e valorizar a diferença? Será preconceito? Presunção? Orgulho?
Eu já estudei bastante nessa minha vida e reconheço que tenho aprendido a cada dia e ainda tenho muito a aprender, não apenas com pessoas que já estudaram mais que eu, mas com absolutamente todas as pessoas que cruzarem o meu caminho. Sejam elas brancas, negras, amarelas, ricas pobres, cegas ou videntes, surdas ou ouvintes e em qualquer nível de conhecimento cognitivo. Todas têm um tanto a me ensinar e outro tanto a aprender comigo. Viver é uma troca constante, de energias, de emoções, de conhecimentos, de tudo. Portanto, não importa quem sabe mais ou quem sabe menos, quem tem mais ou quem tem menos, quem sente mais ou quem sente menos. Cada um dá o que quer e o que pode e recebe da mesma forma. E o pouquinho de cada um é que tece essa bênção constante que é viver.