quinta-feira, 30 de agosto de 2007

SEMANA NACIONAL DO EXCEPCIONAL

Do dia 20 ao dia 26 de agosto comemorou-se, em todo o Brasil a “Semana Nacional do Excepcional”. Em tempos de inclusão, pode parecer estranho que ainda se tenha um evento desses. Concordo com a estranheza, mas infelizmente, no Brasil, ainda precisamos de mobilização para um trabalho intensivo de conscientização da nossa sociedade e de nossos governantes para as questões das pessoas com deficiência. É isso que se faz nessa semana. Busca-se a mídia, realiza-se eventos que os aproximem mais da sociedade, do efetivo alcance dos seus direitos e inserção nos contextos social, cultural, educacional e político do cenário nacional.

O tema da semana neste ano de 2007 foi “PARTICIPAÇÃO E AUTOGESTÃO:EM BUSCA DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES”. O lema "Igualdade, dignidade e participação".

Entrevista em Rádio, mostra de arte desenvolvida por pessoas com necessidades especiais, baile de confraternização, mesa redonda debatendo a acessibilidade, passeata de conscientização, palestra para pais e responsáveis, foram algumas das atividades desenvolvidas na semana.

sábado, 18 de agosto de 2007

E POR FALAR EM EFICIÊNCIA...

Do dia 13 ao dia 19 de agosto aconteceram aos Jogos Parapanamericanos “Rio 2007” e tive a alegria de poder assistir. Era inesgotável a alegria, a vontade, o espírito de luta dos atletas. Uma vibração incrível.


Assisti partidas de “Voleibol Sentado”, uma modalidade que surgiu em 1956 na Holanda e é uma mistura do Vôlei convencional com um esporte alemão chamado Sitzbal, que era jogado por pessoas com mobilidade limitada. Elas jogavam sentadas e não tinha rede.
Podem participar do Voleibol Sentado, os atletas amputados, com paralisia cerebral, lesão medular e outras deficiências locomotoras.
As regras seguem, em geral, o mesmo padrão convencional e é incrível ver a habilidade dessas pessoas, com mobilidade limitada, no jogo.




Nos intervalos pudemos assistir a apresentação de um grupo de “Capoeira Especial”. Jovens com deficiência física, com síndrome de Down, com deficiência mental, deficiência visual e inclusive, com deficiência auditiva jogando capoeira, como qualquer outro jovem.



No Judô, rapazes e moças com deficiência visual deram show de eficiência o tatame.




A perna mecânica não era impedimento para as manobras que exigiam movimentação super rápidas no Tênis de mesa.




A velocidade, mobilidade na cadeira de rodas, os arremessos certeiros na cesta, levaram grandes e fortes emoções no Basquete sobre rodas.


E a natação? Atletas com deficiência visual, com deficiência física, uns, basicamente só tem o tronco, outros sem nenhum movimento nas pernas, e entram na piscina, nadam batem recordes, “brilham”.


Não consegui ver as provas do Atletismo. Era muita coisa e não deu tempo. Mas acompanhei os noticiários da televisão e vi que os atletas brasileiros também brilharam por lá.

VIVA A DIFERENÇA - AME A DIVERSIDADE


Uma das minhas grandes paixões é trabalhar na área da Educação, porque é uma área que nos proporciona a grata satisfação de lidar todo o tempo com seres humanos. E lidar com seres humanos é fabuloso porque vivenciamos o tempo inteiro a diferença e a diversidade. Você pode olhar para frente, para trás, para o lado esquerdo, para o lado direito, na diagonal, em qualquer direção ou sentido, que lá estão incrivelmente fartas, maravilhosamente ricas.
Já imaginaram que sem graça seria o mundo se tudo fosse igual? Viva a diferença!!!
É a diferença que concebe a necessidade das trocas. É com a diferença que aprendemos cada vez mais, somando o nosso saber com o saber do outro. E desse modo os saberes se multiplicam. Enquanto dividimos nossos diferentes saberes, estes se multiplicam. Não é lindo isto? E a multiplicidade de diferenças é que forma a magnífica diversidade que vemos mundo a fora.
Pensando, falando, escrevendo, assim, é tão fantástico que fica difícil acreditar que muitas pessoas não encaram a diferença, ou seja, não a reconhecem, outros encaram com preconceito, outros ainda, com indiferença, atitudes infinitamente distantes da humanidade que deve existir em todos nós. Então, aproveitando a ajuda da minha amiga Juliana, resolvi fazer este Blog, para refletirmos um pouco sobre o assunto. E quem sabe, um dia possamos todos viver e dar um “viva” à diferença. E em consequência, amar a diversidade.